'Vida Além do Trabalho' pode ter manifestação no dia 01° de maio
- Comunicação STIVNF
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A campanha pelo fim da escala de trabalho conhecida como 6×1 cada vez mais ganha aderência nos movimentos sindicais e por diversos segmentos da sociedade.
No último dia 10 na Faculdade de Direito da Universidade (USP) foram impulsionadas questões prioritárias adotadas por uma futura consulta da redução da jornada de trabalho; sem redução salarial.
Através de movimentos sociais, partidos de esquerda e frentes populares (Brasil Popular e Povo Sem Medo) foram destacados importantes conversas sobre o fim da desumana escala 6 x1.
Previsão:
A proposta é de que o plebiscito aconteça em agosto e setembro.
Manifestação da CUT
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) aprovou resolução orientando os sindicatos filiados para incorporar a pauta do fim da escala 6×1 nas atividades de 1° de maio.
A resolução da central resgata a campanha da entidade pela redução da jornada nos anos 80.
“A Redução da Jornada de Trabalho, sem redução de salário é uma luta histórica da Central Única dos Trabalhadores. A defesa da redução da jornada de trabalho sem redução salarial teve, ao longo da história da CUT, vários momentos de destaque. O primeiro deles foi uma grande greve, dois anos após a fundação da Central. Em 1985, trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias em todo país cruzaram os braços pela redução da jornada. A CUT passou a lutar por 40 horas semanais, cinco dias de trabalho, contra as 44 semanais”, afirma um trecho da nota.
O movimento Vida Além do Trabalho (VAT) tem realizado plenárias de mobilização em muitas regiões do país, além de intenso trabalho nas redes sociais desde 2024.
Pelo fim da escala 6×1
O VAT contribuiu de forma decisiva na elaboração do texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 8/2025, apresentado pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), que prevê jornada não superior a oito horas diárias associado a uma escala de quatro dias por semana de trabalho, com um limite de 36 horas semanais.
A PEC prevê ainda um intervalo de um ano entre a sua eventual aprovação e a entrada em vigor da norma, caso seja aprovada no parlamento.
Na Câmara dos Deputados, as bancadas patronais do Centrão e da extrema direita operam contra a tramitação da PEC.
O fator decisivo para garantir o êxito do projeto no Congresso Nacional é a ampliação da luta dos trabalhadores nos locais de trabalho e a pressão política para que o governo Lula III assuma o apoio ao projeto da PEC-8/2025.
Referências:
Foto: panfleto-do-movimento-vat-vida-alem-do-trabalho-distribuido-entre-comerciantes-e-operadores-de-telemarketing-no-centro-de-sao-paulo-1703182723184_v2_1x1
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